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leonardo soares |
A noite escura sem lua e estrela ventava um vento frio no chão vermelho do caminho que dá lá na capela do pinhal. Seco voava rodando o redemoinho alumiado de contra pela luz do curral vazio e já ajeitado pra lida do leite da manhã do outro dia, que haveria de nascer gelado com mato cor de prateado. A lâmpada clareava para forasteiro ter idéia que naquele longe de vizinho habitava morador, e dentro da roda de vento e poeira rodeando pé de árvore, de cachimbo no beiço preto rachado de frio de agosto, rodopiava saci. [Leonardo Soares]
As imagens, sensíveis como sempre. O texto, uma linda surpresa. Escreva mais, Leo!
ResponderExcluirmas é um artista esse menino, Leo!
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