rosaura soligo |
tinha uma preferência indisfarçável por sua melhor versão e,
tanto quanto possível,
fugia da pior.
a primeira
era com a fantasia,
a festejar a vida
com a câmera,
a registrar o tempo
com as soluções,
a propor no ofício
com a tulipa,
a celebrar miudezas que fossem.
a outra...
bem, a outra era
a nudez implacável
diante do outro
quando amava.
quase um caleidoscópio a reluzir cada cor, conforme a rotação... que nem um planeta que tivesse luz própria e um sistema em torno de si...
ResponderExcluir...ou qualquer coisa que um astrônomo pudesse explicar melhor